Introdução
A inteligência artificial deixou de ser uma promessa distante e se tornou o novo motor do varejo mundial.
Segundo estudo da Bluestone PIM, o mercado global de IA no varejo está avaliado em US$ 14,24 bilhões em 2025 e deve crescer 46,5% ao ano (CAGR) até atingir US$ 96,13 bilhões em 2030.
Esse número impressionante não é apenas sobre tecnologia — é sobre mudança de comportamento, consumo e estratégia de negócio.
1. A ascensão da IA no varejo
Esse crescimento exponencial se explica por três grandes fatores:
- Transformação digital acelerada — o varejo precisou digitalizar processos, vitrines e campanhas em tempo recorde.
- Demanda por personalização — consumidores esperam experiências únicas, recomendações certeiras e imagens que refletem seu estilo.
- Automação de tarefas criativas e operacionais — desde campanhas até previsão de estoque, a IA reduziu o tempo e custo de operação.
De acordo com Grand View Research, esse avanço é puxado por aplicações em marketing inteligente, análise de dados de consumo e criação de conteúdo visual — áreas onde soluções como a Noova têm papel essencial.
2. Aplicações práticas da IA no varejo
No dia a dia de quem trabalha com moda, beleza e lifestyle, a IA já está presente nas tarefas que mais impactam vendas:
- Criação de campanhas e imagens de produto
Marcas estão substituindo sessões fotográficas caras por imagens geradas por IA, com estética de revista e prazos de horas, não semanas.
A varejista Zalando, por exemplo, reduziu o tempo de produção de campanhas de 8 semanas para apenas 3 dias, economizando até 90% dos custos (Reuters). - Previsão de tendências e demanda
Plataformas utilizam IA para antecipar quais produtos terão alta procura e ajustar estoques automaticamente. - Atendimento inteligente e experiências personalizadas
Com chatbots, assistentes e recomendações baseadas em comportamento, o cliente sente que a marca “entende quem ele é”.
3. O que os US$ 96 bilhões representam
Mais do que um número, esse valor simboliza a consolidação da IA como pilar do novo varejo.
Até 2030, a inteligência artificial deve estar integrada em todas as etapas da jornada do consumidor — do design de produto à entrega.
Empresas que adotarem cedo vão criar vantagem competitiva quase impossível de recuperar depois.
“A IA no varejo está passando de promessa para infraestrutura básica — quem ficar de fora corre o risco de se tornar invisível.”
— Relatório Bluestone PIM (2025)
4. Como o Brasil entra nessa onda
No varejo brasileiro, o movimento também é nítido: segundo a Opinion Box, 67% dos consumidores afirmam que preferem marcas que usam IA para personalizar experiências.
E com o aumento de soluções acessíveis, o uso de IA para criar campanhas, vitrines digitais e imagens profissionais está se tornando realidade até para pequenos lojistas.
Conclusão
Com o mercado global de IA no varejo projetado para atingir US$ 96,13 bilhões em 2030, o que antes era tendência agora é decisão estratégica.
Marcas que adotarem IA para criar, comunicar e vender vão liderar.
E soluções focadas em visual, velocidade e personalização serão o diferencial que define o sucesso na próxima década.