A nova era do varejo já começou — e os números não deixam dúvidas
Um relatório publicado hoje pela Morgan Stanley revela uma projeção que muda completamente o jogo para o varejo mundial:
Quase metade dos compradores online usará agentes de IA até 2030, somando US$ 115 bilhões ao e-commerce americano.
Isso significa que a forma como as pessoas descobrem, avaliam e compram produtos está prestes a mudar radicalmente — e mais rápido do que pensamos.
Os consumidores não vão apenas pesquisar.
Eles vão conversar com agentes autônomos de compra, pedir recomendações, comparar produtos automaticamente e deixar a IA fazer o trabalho pesado.
E quem vende online precisa se preparar agora.
O que são os agentes de IA — e por que eles mudam tudo?
Agentes de IA são sistemas inteligentes capazes de: entender a intenção do cliente, analisar preferências, comparar produtos, resumir avaliações, criar listas personalizadas, efetuar compras automatizadas (com supervisão humana).
Eles funcionam como um personal shopper digital, só que mais: rápido, preciso, disponível 24h, e treinado com bilhões de dados
Segundo a Morgan Stanley, isso não é tendência — é inevitável.
O impacto direto para quem tem e-commerce (especialmente moda)
As lojas que se adaptarem primeiro vão dominar as recomendações desses agentes.
Por que?
Porque a IA só recomenda produtos que:
Ela consegue entender.
Ou seja: fotos claras, fundo limpo, detalhes visíveis, medidas completas, composição da peça, atributos estruturados.
Estão descritos com precisão
A IA lê: descrição, metadados, categorias, estrutura técnica, tom da escrita.
Lojas com descrições fracas simplesmente não aparecem.
Como preparar sua loja para os agentes de IA
Aqui está o checklist que a IA usa para decidir se recomenda sua loja:
1) Fotos perfeitas para IA
A IA precisa entender o produto visualmente.
Isso significa: fundo limpo, boa iluminação, várias perspectivas, escala clara, textura visível.
2) Descrições ricas em atributos
A descrição deve parecer “escrita para um algoritmo”, sem deixar de ser humana.
Inclua: tecido, tamanho, cor exata, ocasião de uso, estilo, combinações possíveis.
3) Estruturação de dados
A IA adora: bullet points, tabelas, medidas, categorias bem definidas,informações padronizadas.
4) Conteúdos responsivos à pergunta do usuário
A IA lê conteúdos que respondam perguntas como:
“como usar vestido midi preto?”
“como combinar wide leg clara?”
“looks para festa ao ar livre?”
Crie conteúdos no blog que respondam diretamente a isso.
5) Presença consistente nas redes sociais
IA busca sinais de: atividade, engajamento, repetição da marca, qualidade da comunidade.
Quem posta mais, aparece mais.
Conclusão: a corrida da IA começou — e quem se prepara agora sai na frente
O relatório da Morgan Stanley publicado hoje deixa claro:
IA não é mais tendência. É a infraestrutura do varejo.
E se metade dos consumidores usar agentes de IA para comprar até 2030, como prevê o relatório, as lojas que ignorarem isso ficarão invisíveis para os novos “vendedores digitais”.
Mas a boa notícia é: quem trabalha com Get Commerce está na frente.
Você já tem acesso às ferramentas, aos conteúdos e ao conhecimento para transformar IA em resultado real.
A próxima etapa do varejo não é apenas digital.
É assistida por IA — da descoberta à compra.