A inteligência artificial está redefinindo o ritmo do varejo global.
Depois de gigantes como a Walmart adotarem soluções de IA conversacional, agora é a Target que dá um passo à frente com o uso de IA generativa para prever tendências, acelerar decisões de compra e otimizar operações.
O movimento confirma o que já é evidente: o varejo está deixando de apenas reagir às mudanças e está aprendendo a antecipar o futuro com base em dados, aprendizado de máquina e criatividade artificial.
👉 Fonte: Retail Dive – A look at Target’s approach to generative AI
IA generativa: o cérebro por trás do novo varejo
A Target está utilizando um sistema interno chamado Target Trend Brain, desenvolvido para detectar tendências emergentes com semanas (ou até meses) de antecedência.
Com essa tecnologia, a empresa analisa dados de comportamento, preferências e busca online, combinando-os com informações do próprio marketplace.
O resultado é uma ferramenta que:
- Ajuda compradores e equipes de merchandising a decidirem quais produtos lançar e quando lançar;
- Permite ajustar preços e estoques em tempo real com base em previsões de demanda;
- Otimiza o relacionamento com fornecedores e acelera processos internos de aprovação.
Essa estratégia coloca a IA no centro da operação — não apenas como apoio, mas como inteligência estratégica.
Da geração de ideias à execução: quando a IA pensa com o varejista
Um dos pontos mais interessantes do modelo da Target é que a IA não substitui o humano — ela trabalha como um copiloto criativo.
Enquanto os profissionais de marketing e compras ainda são responsáveis pelas decisões finais, a IA generativa oferece insights mais rápidos e precisos, além de simulações de impacto de mercado.
Por exemplo, ao identificar que uma determinada categoria de produtos (como velas, cosméticos ou roupas esportivas) está ganhando força em buscas e menções nas redes sociais, o sistema sugere novos lançamentos ou reposições antecipadas.
Essa combinação de inteligência preditiva + criatividade artificial está transformando a forma como o varejo pensa, planeja e se comunica.
O reflexo dessa revolução no e-commerce brasileiro
O que a Target está fazendo hoje nos Estados Unidos é o que o e-commerce brasileiro começará a ver com mais força nos próximos meses.
Empresas que vendem online e já coletam dados de navegação, preferências e histórico de compra têm o terreno perfeito para aplicar IA generativa e preditiva.
Plataformas como a Get Commerce estão na linha de frente dessa evolução.
Ser AI-first não é mais sobre ter uma ferramenta de IA — é sobre pensar com a IA integrada ao negócio.
Conclusão: o varejo inteligente já começou
O caso da Target mostra que o varejo mundial entrou oficialmente na era da IA generativa — uma fase em que as decisões são orientadas por dados e guiadas por algoritmos criativos.
Para quem vende online, o recado é claro:
Comece a olhar para a IA não como uma tendência distante, mas como a base de um novo modelo de crescimento.
💡 A Get Commerce acredita que o futuro do varejo é inteligente, preditivo e humano.
E esse futuro já está acontecendo agora.